domingo, julho 24, 2005

já nada te traz de volta!

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a chuva caiu

olhei
vi cair a chuva
ocultei a solidão do tempo

os olhos
fecho-os
e
imagino a chuva
assim miudinha caindo de raiva

imagino sorrisos no teu rosto
entre o sabor de beijos molhados

abrigo-me de ti
ou
de mim nem sei

penso que renasci nesses dias vagos
como em tantos outros dias
onde pensei que morri nas noites inventadas de nada
e que o nada era teu rosto
surgindo na passagem do nevoeiro

nada mais importa

que seja chuva ou nevoeiro,
o vento ou a madrugada,

que seja a infindável noite
ou um soluço diluído em poeiras

no tempo
quero que algo te traga

l.maltez

5 comentários:

Anónimo disse...

Estás ausente, mas espero que esteja tudo bem contigo, boa semana, bjnhs zezinho

Night disse...

intensa essa saudade, beijocas*

Anónimo disse...

Um sentir deveras profundo, intenso. Tal como a chuva que cai e nos molha, e a solidão que chega e se instala que mais não é que um enorme vazio. Adorei as tuas palavras ! Beijo enorme :)

Anónimo disse...

SE ENTRETANTO CHEGARES DE FÉRIAS COMPARECE NAS MINHAS POESIAS TENS UMA HOMENAGEM QUE TAMBÉM É TUA, BJNHS ZEZINHO

Anónimo disse...

...beijo sussurrado ao sabor do vento...

ondinha!!!
saudades de ti
de te ler e perder
-me na linha dos teus
sentimentos que tanto
me murmuram ao coracao.
afinal, somos feitos
da mesma agua, do mesmo sal

voei para longe
mas voltarei sempre
para te visitar a
este teu cantinho
que me faz sentir poesia

beijo grande
em tons de verde, cor do mar
salpicados de azul, cor do ceu
com reflexos prateados, da lua
e brilhos dourados, do sol

rosto...

  rosto em silabas as artérias estão vazias dentro de mim. escuto gritos sucessivos e a sede é abandono em dias inúteis. o tempo é...